Uma reportagem da The Spectator americana mostra o grau de loucura em que chegou o mundo pós-moderno, dominado pelo politicamente correto, pela marcha das “minorias” oprimidas, pelo relativismo moral, pelo subjetivismo excessivo, pela ideologia de gênero, pelo desprezo pela lógica e pela ciência.
“Jessica” Yaniv, ou Jonathan, é uma “mulher” trans, ou seja, um homem que pensa ser uma mulher, o que em qualquer época normal seria visto como um transtorno psiquiátrico (como a anorexia, onde a pessoa pensa ser gorda mesmo sendo magérrima). JY, como era “conhecida”, resolveu reclamar seus “direitos humanos”, entrando com 13 processos contra esteticistas de Vancouver, no Canadá.
O motivo? “Ela” queria ser depilada no estilo “Brazilian bikini wax”, ou seja, aquele tipo que não deixa quase nada de pelo púbico. Para tanto, “ela” usou fotos falsas de mulheres verdadeiras para tentar marcar o serviço pelo Facebook, mas quando as esteticistas perceberam que “ela”, na verdade, era ele, negaram-se a fazer o trabalho, até porque depilar mulher é bem diferente de depilar homem nas partes íntimas, o que exige treinamento especial.
JY se sentiu “descriminada”, e resolveu apelar para a Justiça canadense. Em épocas normais, qualquer pessoa sã acharia graça de alguém tentar processar mais de uma dezena de mulheres porque elas se recusaram a tocar em sua genitália. Mas não vivemos em tempos normais. Vivemos num “novo mundo” onde quem banca a minoria vítima de preconceito tem todo o poder. Se o homem, com um pênis, jura ser uma mulher que até menstrua (foi o caso), então ele não é internado para tratamento, mas sim respeitado como mulher. E ai de quem discordar!
Gazeta do Povo