“Um milagre”, definiu a equipe que atendeu a cadelinha Skipper em um hospital veterinário da cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. Contra todas as expectativas, um filhote de cachorro sobreviveu mesmo tendo nascido com seis patas e duas caudas.
O Hospital Veterinário Neel relatou o caso em sua página do Facebook. A cachorrinha tem um distúrbio congênito. “Ela sobreviveu mais do que esperávamos para qualquer outro cão (com apenas 4 dias – pesquisas publicadas não indicam que nenhum tenha nascido vivo) com sua combinação de doenças congênitas. Você pode notar que ela parece um pouco diferente – 6 pernas!”.
Segundo o hospital, Skipper tem duas condições chamadas de monocephalus dipygus e monocephalus rachipagus dibrachius tetrapus. Isso quer dizer que ela só tem uma cavidade torácica, porém duas regiões pélvicas, duas vias urinárias e dois sistemas reprodutivos. Os veterinários acreditam que ela era uma parte de um gêmeo no útero que não se separou totalmente.
A mistura de border collie e pastor australiano nasceu com mais oito irmãos em 16 de fevereiro. A cadelinha consegue se alimentar normalmente, mas os veterinários ainda estão a monitorando para manter ela confortável e sem dor.
“Positivamente, seus órgãos parecem estar em ótima forma, ela está fazendo xixi e cocô e é muito forte! Ela amamenta bem e está crescendo adequadamente até agora. Todas as suas pernas se movem e respondem ao estímulo como um cachorrinho normal. É possível que ela precise de fisioterapia e ajuda com mobilidade conforme envelhece. Continuaremos a pesquisar suas condições, monitorar seu desenvolvimento durante as novas verificações e ajudar a manter o Skipper livre de dor e confortável para o resto da vida. Ela está bem em casa agora.”
Para arcar com as despesas do tratamento de Skipper, a família começou uma vaquinha online. Segundo eles, a mãe da cadelinha não quis a amamentar, então eles estão dando mamadeira e ela poderá precisar de cirurgias no futuro. Em uma página do Facebook, a família também está compartilhando a evolução da cachorrinha.
Correio Braziliense