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FETICHE PEGGING: conheça detalhes da prática sexual que quebra tabus, onde casais heterossexuais invertem os papéis

FOTO: ILUSTRAÇÃO/GETTY

Em conversa com uma mulher adepta a prática, o site Na Pimentaria colheu muita informações e por isso trouxemo o depoimento dela na íntegra.

Márcia, de 35 anos, falou sobre a primeira vez em que usou o brinquedinho com o namorado Gabriel.

“Sempre curti mexer nessa região dos caras: brincar de fio terra [dedo no ânus] e dar beijo grego [sexo oral no ânus]. Mas nunca tinha pensado em penetrar de fato um homem até namorar o Gabriel*. Estávamos há quase um ano juntos quando conhecemos outro casal pelo aplicativo e decidimos fazer uma suruba.

Trocamos muitas mensagens pra deixar as coisas claras, combinar o que podia ou não… e a garota contou que curtia fazer a inversão no namorado. Falamos que nunca tinha rolado pra gente e ela disse que levaria uma cinta a mais caso quiséssemos experimentar no dia. Separei a menor prótese peniana que tinha em casa para levar no encontro, mas o Gabriel achou grande (risos).

Em nenhum momento ele ficou bravo ou disse que jamais aceitaria ser penetrado. Pelo contrário, senti que estava à vontade com a possibilidade. Temos muita intimidade sexual, lidamos super bem com os desejos e fantasias eróticas do outro. Eu realmente não acho que um homem é menos hétero porque tem prazer anal.

Bom, fomos para o motel com o outro casal e transamos todos loucamente. O clima estava propício para a nossa ‘primeira vez’. Vimos a garota usando uma cinta peniana para penetrar o namorado. Percebi que o Gabriel tinha curiosidade sobre a sensação, mas ao mesmo tempo estava tenso.

Verdade seja dita: o tesão que os homens têm pelo nosso ânus é proporcionalmente igual ao medo que sentem de botarmos algo no deles. Enquanto não hesitam um segundo para colocar na gente, quando eles é que são penetrados… pedem ‘Ai, vai devagarzinho’. Lógico! Eu sei mais do que você como um pênis no ânus pode doer!

Enquanto acontecia a inversão, saquei que ele estava com aquele misto de prazer e dor. Sabe de quando ainda não se tem prática? Mas eu achei maravilhoso, fiquei muito excitada penetrando meu namorado. E ele gostou também… ou não teríamos continuado depois desse episódio.

Acabei comprando uma cinta numa sex shop pra treinarmos melhor a dois. Não usamos todas sempre que fazemos sexo, é um lance mais eventual. Às vezes ele me diz ‘Pega a cintinha hoje pra mim?’ e arraso no óleo de coco – porque penetrar um ânus a seco não dá, né? Ainda não cheguei ao orgasmo fazendo inversão, mas tô quase lá!”.

Os nomes foram alterados a pedido da entrevistada.

Polêmica Paraíba

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