O delegado de Homicídios Flávio Grossi disse, na noite deste sábado (22), que a família de Rodrigo Augusto de Pádua, morto em um hotel na Região Centro-Sul de Belo Horizonte após ameaçar a apresentadora Ana Hickmann, disse que sabia do fascínio do jovem pela modelo. O cunhado e sócio de Ana Hickmann, Gustavo Correa, é suspeito de atirar no fã da apresentadora durante uma luta. A Polícia Civil vai investigar o caso como legítima defesa.
Pádua, que estava hospedado no mesmo hotel que a apresentadora, rendeu Gustavo e o obrigou a ir até o quarto de Ana, onde também estava Giovana Oliveira, assessora para moda e mulher de Gustavo. Giovana foi baleada e está internada no Centro de Terapia Intensiva do Biocor. O hospital informou que o estado de saúde é estável. Gustavo e Ana Hickmann prestaram depoimento na noite deste sábado, na delegadia de Homicídios de Belo Horizonte.
Segundo o delegado, Rodrigo foi morto com três tiros, dois na nuca e um no braço. A arma, um revólver calibre 38, estava com a numeração raspada. Em perfis em redes sociais, o jovem declarava “amor” à apresentadora. A família descobriu estes perfis há poucos dias. O irmão, Helisson de Pádua, disse que Rodrigo andava recolhido no quarto. O jovem morava em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.
O delegado contou a mesma versão contada no boletim de ocorrência da Polícia Militar. Após render Gustavo, Rodrigo obrigou o empresário, Ana e Giovana a ficarem de costas. Gustavo resistiu. O fã, então, disparou a arma, atingido dois tiros em Giovana, um no ombro e outro na barriga.
Após os tiros, Gustavo começou a lutar com Rodrigo e mandou a apresentadora e Giovana deixarem o quarto. As duas foram ajudadas pelo cabeleireiro e maquiador Júlio Figueiredo, da equipe da modelo. Rodrigo foi desarmado e baleado durante a briga.
G1 MG