O monsenhor Stephen Rossetti faz cerca de 20 sessões de exorcismo por semana. Lotado na diocese de Washington, a capital americana, o religioso católico, de 70 anos, diz libertar pessoas e casa de “demônios’ há algumas décadas.
Segundo o experiente exorcista, a atividade vem crescendo consideravelmente nos Estados Unidos, país que, diz Rossetti, vive uma “opressão demoníaca” por causa de uma crise moral.
“E vai piorar bastante antes de passar”, alertou ele, em reportagem do “NY Post”.
Também professor e escritor, Rossetti afirma em um novo livro que os “espíritos malignos” estão se adaptando às novas tecnologias. Como o caso de uma mulher de meia idade “possuída” de quem ele tratou, em uma série de sessões que lhe exigiu bastante fisicamente.
Quando fazia orações de libertação diante da fiel, o pai dela recebeu mensagens de texto no celular “escritas por demônios” e enviadas pelo aparelho da filha.
“Ela pertence a nós”, dizia uma delas. O religioso contou que, após investigação criteriosa, provou-se que a exorcizada não teve qualquer participação no envio dos textos assustadores.
O exorcista acredita que o caso foi uma espécie de acerto de contas.
“Quando criança, o pai dedicou a filha a Satanás”, declarou Rossetti. O duelo começou quando a mulher decidiu se aproximar da Igreja. A luta para “libertar” a fiel durou seis meses, recordou o monsenhor.
Mais que um “antivírus” contra demônios e forças malignas, Rossetti acredita que métodos antigos e tradicionais ainda surtem efeitos consideráveis em casa: água benta, crucifixos e orações. E olho no celular!
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