O ministro do Desenvolvimento Regional, o potiguar Rogério Marinho, negou que suas recentes visitas ao Nordeste, para anunciar ou inaugurar obras do Governo Federal, sejam uma estratégia para melhorar a imagem do presidente Jair Bolsonaro na região. De acordo com ele, sua agenda em estados nordestinos tem servido para “dar visibilidade a políticas que já existem”.
“As ações têm um foco muito forte em combater desigualdades regionais, e não há região mais emblemática e mais referencial do que Nordeste e Norte. São regiões que têm IDH menor que a média, precisam ser tratadas de forma desigual”, afirmou o ministro, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Rogério, “o fato de o presidente começar a estar mais próximo do Nordeste se deu muito mais pelo fato de que começamos a mostrar a ele o que o ministério está fazendo, o que o governo que ele comanda está fazendo, do que uma estratégia deliberada de melhorar sua imagem”. “Até porque tenho sentido que já há um ambiente muito favorável no Nordeste ao presidente”, complementa o potiguar.
O Rio Grande do Norte foi incluído nessas recentes agendas de Rogério Marinho pelo Nordeste. No fim do mês passado, o ministro veio ao Estado visitar obras em andamento – sendo a principal delas a Barragem de Oiticica, em Jucurutu, que, quando finalizadas, vão permitir a chegada ao Estado das águas da transposição do Rio São Francisco.
Além disso, Rogério Marinho anunciou em Parnamirim a ampliação do sistema de trens urbanos e, em Natal, visitou obras de drenagem e saneamento na Zona Norte e do enrocamento da praia de Ponta Negra. Houve também um encontro com a governadora Fátima Bezerra.
No segundo turno das eleições de 2018, Bolsonaro só venceu Fernando Haddad (PT) em três das 167 cidades do Rio Grande do Norte – Natal, Parnamirim e Carnaúba dos Dantas. De olho na reeleição, em 2022, o presidente busca maior capilaridade eleitoral na região.
Agora RN