As dores nas costas atingem ou vão atingir 80% da população mundial, de acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fatores como ergonomia, obesidade e doenças preexistentes são agravantes do problema, mas o sedentarismo também tem sido um grande vilão da coluna, inclusive para os mais jovens.
Para o profissional de Educação Física e professor da academia Pulse Victor de Jesus, com a revolução da tecnologia, é cada vez mais comum que as pessoas passem muito tempo sentadas trabalhando, estudando e no celular.
Além disso, fatores emocionais também afetam o corpo. “O excesso de estresse e ansiedade causam dores nas costas, e hoje, mais do que nunca, vemos pessoas com esses problemas”, relata o profissional.
“O exercício físico entra como prevenção e tratamento para a dor nas costas, e não tem idade mínima para começar a treinar”, explica Victor. “Na Pulse, por exemplo, temos alunos que começam aos 11 anos, com todo o suporte profissional necessário”.
No caso das pessoas que já sofrem de dor nas costas, o exercício age como um dos “tratamentos”. De acordo com o professor, o incômodo pode ser causado por desequilíbrios musculares.
“Quando alguns músculos podem estar excessivamente encurtados e outros excessivamente alongados, o exercício entra com algumas estratégias, como liberação, alongamento, fortalecimento e mobilização de articulações para reequilibrar o corpo e melhorar a dor”, ressalta.
Ainda segundo o profissional, a musculação, ao contrário do que muitos pensam, pode ser feita por quase todas as pessoas, mesmo que convivam com escoliose, hérnia de disco, espondilite anquilosante etc., contanto que haja supervisão profissional.
“Além da musculação, yoga, pilates, hidroginástica e natação também ajudam a prevenir e tratar as dores nas costas, ou seja, é possível viver melhor e com qualidade de vida”.
