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Exame de DNA: Itep diz que sangue encontrado perto do corpo do menino José Carlos não era dele

SEGUNDO POLÍCIA CIVIL, INVESTIGAÇÃO SEGUE EM SIGILO E NENHUM SUSPEITO FOI PRESO. FOTO: REPRODUÇÃO

Um exame de DNA apontou que a mancha de sangue encontrada em uma folha perto da cova rasa em que o corpo do menino José Carlos da Silva, de 8 anos, foi achado não pertencia à criança. A informação foi confirmada pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) e poderá ajudar nas investigações sobre o caso. Nenhum suspeito foi preso pelo assassinato.

A criança foi encontrada morta no dia 12 de novembro, mais de 20 dias após desaparecer ao sair de casa sozinha para deixar um lanche para os irmãos em um semáforo, na Zona Norte de Natal. José Carlos foi visto pela última vez próximo a um matagal, perto ao Rio Doce.

Segundo o Itep, a folha com mancha de sangue foi encontrada perto do local em que o corpo da criança, já em estado de decomposição, estava enterrado, no terreno de uma granja. Os peritos conseguiam extrair o DNA e fizeram uma comparação com a amostra do DNA do corpo do menino. O resultado indicou que o sangue não era dele, entretanto poderá ser usado nas investigações e identificação de um possível suspeito.

O corpo foi encontrado na quinta-feira dia 12 de novembro e teve a confirmação da identidade feita por exame de DNA. O menino foi liberado para a família e sepultado uma semana depois, no dia 19 de novembro.

Corpo encontrado

José Carlos foi visto pela última vez no dia 21 de outubro, próximo ao Rio Doce, na zona Norte da capital potiguar, quando saiu de casa para levar um suco para o irmão que estava trabalhando no semáforo do cruzamento da Av. João Medeiros Filho com a Av. Moema Tinoco.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) passou a investigar o caso após o registro do boletim de ocorrência, em 22 de outubro. Porém, sem respostas sobre o desaparecimento, familiares fizeram vários protestos cobrando agilidade e realizaram buscas por conta própria em áreas da região.

No início de novembro, policiais civis e militares do Corpo de Bombeiros da Paraíba usaram cães farejadores para fazer buscas na região onde o menino foi visto pela última vez, mas nada foi encontrado.

Moradores da região onde a criança morava faziam buscas pelo garoto quando perceberam uma área de terra que estava mais funda, “fofa” e sob palhas. O corpo estava em uma área de matagal entre as comunidades da África, na Redinha, e Pajuçara, próxima à casa onde o menino morava.

A investigação feita pela Polícia Civil corre em segredo. Segundo a corporação, nenhum suspeito foi preso até agora.

G1RN

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