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Ex-sem-teto Givaldo Alves vende “Pau de Mendigo” sem aval da Anvisa

BATIZADO DE “PAU DE MENDIGO”, ESTIMULANTE SEXUAL APRESENTA GIVALDO COMO GAROTO-PROPAGANDA, MAS NÃO TEM REGISTRO NA AGÊNCIA REGULADORA. FOTO: REPRODUÇÃO           

Após ficar famoso por ter mantido relações sexuais com uma mulher em surto psicótico e ter sido espancado pelo marido dela, o ex-sem-teto Givaldo Alves se envolveu em novas polêmicas. Ele anunciou candidatura a deputado sem ter partido, foi a camarotes no Carnaval e teve sua ficha criminal exposta.

Agora, Givaldo se apresenta como garoto-propaganda de um estimulante sexual chamado “Pau de Mendigo”, com promessas mirabolantes e informações falsas no site de vendas. Para piorar: o produto não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que abriu investigação sobre a comercialização.

Em suas redes sociais, o ex-sem-teto divulgou o produto com chamadas de “sucesso de vendas” e garantias. “O Pau de Mendigo é liberado e aprovado pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa)”, diz o site de publicidade do produto. A primeira postagem-propaganda foi feita em 11 de junho, em vídeo com edições e filmagem profissionais. O anúncio foi reforçado no último dia 17.

No entanto, o “Pau de Mendigo” não consta no rol de medicamentos ou tratamentos aprovados pela Anvisa. Nem a fórmula do estimulante sexual nem a empresa por trás do produto têm registro ou autorização para vendê-lo. A informação foi confirmada pela agência após pedido do Metrópoles.

Além disso, inicialmente o site trazia declarações atribuídas a supostos usuários, nas quais afirmavam que o produto funciona e garante “aumento peniano”, “controle da ejaculação”, “aumento da libido”, “melhora na confiança sexual”, “mais energia e disposição nas noites de prazer”.

Os comentários também eram falsos. Os perfis que emitem as declarações eram os mesmos usados em outros sites de estimulantes sexuais. As mesmas fotos, mas comentários e nomes fictícios. Quase um Ctrl C + Ctrl V. A reportagem registrou as informações, que posteriormente foram retiradas do portal.

Metrópoles                               

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