A distribuidora de combustíveis Soll, de Salvador, ofereceu a Geddel Vieira Lima o cargo de assessor da diretoria administrativa — o trabalho regular é condição necessária para que ele saia da cadeia durante o dia no semiaberto.
Preso por causa do bunker com R$ 51 milhões em propina, o ex-ministro foi condenado a 14 anos.
Como está detido desde julho de 2017, já cumpriu tempo equivalente a 1/6 da pena para sair do regime fechado.
No pedido, a defesa também comprovou que ele se esforçou para uma vida de trabalhador: fez cursos profissionalizantes de cozinheiro, pedreiro, mecânico, eletricista e vendedor, além de aulas de biossegurança hospitalar, matemática financeira e direito.
De quebra, leu “Crime e Castigo”, de Dostoiévski; e “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman. A atividades eliminaram 8 meses da pena.
O Antagonista