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Ex-funcionária denuncia empresa de Xuxa por “trabalho análogo à escravidão”

FISIOTERAPEUTA MARIA BEATRIZ MAYA REVELA UM REVEZAMENTO PARA FAZER A LIMPEZA E FAXINA DO LOCAL DE TRABALHO E SALÁRIO DE R$ 2,1 MIL. FOTO: REPRODUÇÃO
 

A Espaço Laser, empresa na qual Xuxa Meneghel é sócia, vem sendo alvo de uma grave denúncia trabalhista. Uma ex-funcionária mineira procurou a coluna para contar que, em 2017, quando trabalhou como fisioterapeuta da Espaço Laser, foi obrigada a atuar em condições análogas à escravidão.

“Fui contratada em 2017 e voltei agora, em 2020, na Espaço Laser do Shopping Boulevard para ver se tinham melhorado as condições análogas à escravidão que as fisioterapeutas que estudaram cinco anos passam. Após o treinamento que fizemos em São Paulo – no qual ficamos sete meninas em um apartamento de dois quartos, onde muitas tiveram que dormir no chão e outras sem cobertas – eles deixam claro que somos contratadas como fisioterapeuta subliminarmente, porque somos vendedoras”, conta a fisioterapeuta Maria Beatriz Maya.

Ela ainda detalhou as condições de trabalho as quais as funcionárias costumam ser submetidas na empresa. “As fisioterapeutas da unidade Shopping Savassi tinham um processo de revezamento em que a gerente tinha que fazer a limpeza e a faxina, eu tinha que levar a catar lixo e na unidade do BH Shopping não tem encanamento de água. Eu fisioterapeuta, era obrigada a ir no setor da faxina fora da clínica trazendo baldes de água para colocar na pia falsa e fazer a limpeza. As clínicas deles ficam em shoppings e não tem banheiros. Os banheiros ficam longe e as fisioterapeutas não podem ficar saindo e por isso ficam sem tomar água para não ir ao banheiro. A gerente do Shopping Savassi que tinha que fazer faxina à noite pediu demissão”, afirma.

iG

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