O presidente da Argentina, Mauricio Macri, fugiu de fazer uma avaliação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Questionado, na tarde desta sexta-feira (6), sobre a possibilidade de um golpe estar em curso no Brasil, passou o microfone para seu chefe de gabinete, Marcos Peña.
Peña voltou a dizer que a crise política deve ser resolvida pelas instituições brasileiras. “Há um processo institucional em andamento, corresponde às instituições do Brasil resolvê-lo.”
Acrescentou que, se há alguma discussão sobre a legitimidade do impeachment, ela poderá ser levada às instituições internacionais “em algum momento”. Macri também não quis comentar como poderá ser a relação entre os dois países se houver mudança na Presidência brasileira: “Não quero me adiantar aos fatos”.
Em entrevista coletiva a jornalistas estrangeiros realizada na Quinta de Olivos (residência oficial do presidente), o mandatário afirmou que conversou por telefone com Dilma recentemente e comentou que o Brasil é um sócio estratégico da Argentina.