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EUA: Serviço Secreto admite falha histórica em atentado contra Trump

FOTO: GETTY

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimerly Cheatle, disse, nesta segunda-feira 22, que a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump durante comício foi “a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.

A afirmação de Cheatle ocorreu no decorrer de audiência realizada pelo Comitê da Câmara sobre a tentativa de assassinato de Trump.

 “A tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em 13 de julho é a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas.”

Algumas testemunhas relataram ter visto um homem com um rifle no telhado minutos antes do ataque.

“Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança”, disse Cheatle.

O presidente do Comitê da Câmara, James Comer, pressionou a diretora sobre o motivo de não haver nenhum agente no telhado durante o comício. Kimerly Cheatle respondeu que havia um plano para fornecer vigilância e que ainda estão “avaliando as responsabilidades e quem deveria fornecer vigilância”.

Na semana passada, a diretora disse que havia três agentes da polícia local no prédio, porém a informação foi rebatida pelas demais forças de segurança que patrulhavam o comício.

“Ainda estamos analisando o processo de avanço e as decisões que foram tomadas. O prédio estava fora do perímetro no dia da visita, mas, mais uma vez, essa é uma das coisas que, durante a investigação, queremos examinar.”

Pontuou ainda a rápida ação dos agentes do Serviço Secreto para proteger Trump assim que os disparos foram ouvidos. Ela disse que está orgulhosa das ações tomadas pela equipe do ex-presidente, pela equipe de contra-atiradores que neutralizou o atirador e pela equipe tática que deu cobertura durante a evacuação.

Cheatle foi questionada sobre por que Donald Trump foi autorizado a subir no palco mesmo após algumas indicações de que havia um personagem suspeito na multidão. Segundo ela, há uma diferença entre “suspeita” e “ameaça”.

“Se o destacamento tivesse recebido a informação de que havia uma ameaça, ele jamais teria levado o ex-presidente ao palco. Há várias ocasiões em eventos de proteção em que pessoas suspeitas são identificadas, e esses indivíduos precisam ser investigados [para determinar se representam uma ameaça real].”

Com informações do portal Metrópoles

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