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EUA cancelam vistos da mulher e da filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha

FOTO: CAROLINA ANTUNES

Os Estados Unidos cancelaram os vistos da mulher e da filha de Alexandre de Padilha, ministro da Saúde do Governo Lula (PT). A família de Padilha foi informada dos cancelamentos na manhã desta sexta-feira 15 por comunicados enviados pelo consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo. A informação foi divulgada pelo blog da jornalista Andreia Sadi.

Padilha não teve o visto cancelado porque o dele não está vigente. “Não tenho visto ativo para os Estados Unidos. O último que eu tinha expirou em abril de 2024”, afirmou o ministro em entrevista à CNN Brasil.

Nos comunicados, o governo americano informa que os vistos da mulher e da filha de Padilha foram cancelados porque, após a emissão, “surgiram informações indicando” que a mulher de Padilha e a filha não eram mais elegíveis.

Segundo esses documentos, o cancelamento do visto impede a pessoa de entrar nos Estados Unidos. Caso já esteja em solo americano, pode permanecer durante o período de vigência. O visto é cancelado assim que ela deixa o país.

Outros cancelamentos

Na quarta, o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou que revogou os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleima e justificou a medida dizendo que ambos “trabalharam no Ministério da Saúde do Brasil durante o programa Mais Médicos e desempenharam um papel no planejamento e na implementação do programa”.

Mozart é atualmente secretário de Atenção Especializada à Saúde e muito próximo do ministro Alexandre Padilha (Saúde). Já Kleiman é coordenador-geral para COP30 da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organização intergovernamental da qual fazem parte os governos de países que têm floresta amazônica em seus territórios.

Mais Médicos

O Mais Médicos foi implementado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff. Entre os profissionais contratados, estavam médicos cubanos. À época, Padilha também era ministro da Saúde e os afetados na quarta pela decisão dos EUA trabalhavam com ele.

“Esses funcionários foram responsáveis pela cumplicidade com o esquema coercitivo de exportação de mão de obra do regime cubano ou se envolveram nisso, o que explora profissionais médicos cubanos por meio de trabalho forçado. Esse esquema enriquece o corrupto regime cubano e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais”, acusou o órgão americano.

Agora RN

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