Picado por cobra Naja, estudante de veterinária do Distrito Federal está na UTI em estado grave. De acordo com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, não há registro de entrada da espécie na cidade. Nas redes sociais, o jovem publicava várias fotos com cobras
Picado por uma cobra Naja, um estudante de veterinária do Distrito Federal está em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maria Auxiliadora. O incidente aconteceu no Gama (DF).
De acordo com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, a espécie é exótica e não há registro de entrada do animal em Brasília. A Polícia suspeita que o jovem de 22 anos criava a cobra ilegalmente em casa.
Os familiares do estudante aguardam o resultado de um tratamento feito com soro vindo do Instituto Butantan, de São Paulo. O medicamento chegou a Brasília na noite desta quarta-feira (8).
Nas redes sociais, o jovem publicava várias fotos com cobras. Depois do caso ser publicado na mídia, as imagens foram apagadas.
Após horas de busca, a cobra foi encontrada, dentro de uma caixa atrás de um morro, em um shopping localizado no Setor de Clubes Sul.Segundo o batalhão, só depois de muita conversa que um amigo da vítima informou sobre a localização da cobra.
Veneno mortal
Segundo o biólogo e diretor de répteis, anfíbios e artrópodes do Zoológico de Brasília, Carlos Eduardo Nóbrega, o veneno da Naja pode matar um ser humano em apenas 60 minutos após a picada.
“Não existe registro oficial de entrada desse animal no DF. Ele não poderia estar sendo criado por uma pessoa física. Essa espécie é encontrada principalmente na Tailândia. É uma das grandes responsáveis por acidentes na Ásia”, explica. A cobra da espécia Naja é encontrada na África, no Sudoeste da Ásia, Sul da Ásia e Sudeste Asiático.
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