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“Estamos dando passo decisivo a favor do progresso”, diz Rogério Marinho sobre modernização trabalhista

Foto: Beto Barata/Palácio do Planalto

Relator do projeto de modernização da legislação trabalhista na Câmara, o deputado Rogério Marinho (RN) foi aplaudido ao classificar de “espetáculo deprimente e bárbaro” a ocupação da Mesa do Senado por senadoras do PT e do PCdoB nesta semana para tentar impedir a votação. Durante a cerimônia de sanção presidencial da proposta, no Palácio do Planalto, o tucano voltou a dizer que os direitos dos trabalhadores estão mantidos.

Segundo ele, esta é a primeira verdade contra a mentira mais repetida: a de que a proposta tira direitos. Conforme ressaltou, a discussão sobre a matéria foi longa, mas desequilibrada. “De um lado, argumentos. De outro, palavras de ordem, apequenando o debate. E o ápice deste processo foi a ocupação da Mesa do Senado, uma afronta à democracia”, disse Rogério Marinho.

O parlamentar manifestou sua satisfação com a sanção presidencial da modernização da legislação trabalhista e disse que houve um trabalho coletivo. Conforme ressaltou, mais de 1,4 mil emendas foram apresentadas na Câmara, em uma demonstração de grande interesse e da demanda reprimida em relação ao tema. Dessas, mais de 400 foram acolhidas.

“O que fizemos foi um papel de coordenação, de absorver as demandas da sociedade levando em conta um critério: o bom senso”, explicou diante da presença de autoridades e de representantes dos setores de comércio, indústria e serviços.

Segundo o relator, o projeto vai repercutir positivamente para o conjunto da sociedade brasileira. “Temos a exata dimensão da página da história que estamos construindo”, disse Rogério. “A economia vai responder, o mercado reagirá, e esta será a melhor resposta aqueles que detratam e denigrem este trabalho. Parabéns a todos nós que estamos dando um passo decisivo a favor do progresso do país”, discursou.

Em sua fala, o parlamentar do PSDB ressaltou também a importância de se criar um ambiente propício aos empreendedores, responsáveis, segundo ele, pela maior geração de empregos no país. “Eles precisam que o Estado não atrapalhe e que a lei não desestimule”, afirmou no Planalto.

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