Após seis meses de gestão compartilhada com a Terracap, o consórcio Arena BSB assumiu por completo a gerência do Mané Garrincha na última terça-feira (4/2). Agora, o grupo privado prepara uma série de mudanças no estádio, obra mais cara realizada para a Copa do Mundo de 2014, na ordem de R$ 1,6 bilhão. Além da cobrança de estacionamento, divulgada na semana passada, a mudança de nome e a adoção de gramado sintético estão entre as mudanças planejadas.
Para a alteração no nome, a Arena BSB negocia uma parceria conhecida como naming rights, na qual empresas conquistam o direito de incluir sua marca no nome oficial de um estabelecimento. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, chegou a mencionar, durante a solenidade de transferência da gestão à iniciativa privada, o desejo de ver a adoção do nome Arena BRB.
No entanto, como mostrou o Blog CB.Poder na última quarta-feira (5/2), a mudança não é algo simples. Em 2012, a Câmara Legislativa tornou lei o nome do estádio, fazendo com que qualquer alteração tenha que ser aprovada pelos deputados distritais. Na época, a pedido da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o então governador, Agnelo Queiroz (PT), vetou a lei, mas a Câmara derrubou o veto, mantendo a legislação.
Correio Braziliense