Enquanto setores do espectro político de esquerda denunciam a existência de uma sociedade marcada por perseguição de gênero e exclusão social, dados apontando aumento de assassinatos da população LGBTQIA+ no Brasil sob o governo Lula geram um paradoxo. Se os números são reais, a contradição é evidente: simpatizantes da esquerda ignoram os próprios discursos ou se perdem em narrativas criadas para justificar suas bandeiras.
Nesta quarta-feira (22), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a ser alvo de ataques nas redes sociais. O nome do parlamentar, frequentemente rotulado de forma pejorativa como “chupetinha” por simpatizantes da extrema esquerda, tem sido alvo de novos episódios de intolerância. No X/Twitter, opositores resgataram publicações antigas do deputado, escritas ainda na adolescência, e associaram o estilo juvenil a expressões da comunidade LGBTQIA+.
Desde então, o parlamentar passou a ser chamado de “bicha”, “viado” e “chaveirinho” por diversos usuários, levando o assunto ao topo dos temas mais comentados na rede social.
Do lado oposto da polarização, alguns internautas questionaram se tais alegações não configuram crimes de ódio e homofobia, enquadramentos que costumam ser usados por alas da esquerda contra grupos de direita. Alguns chegaram a cobrar posicionamento do Ministério Público e de órgãos do governo federal para investigar as declarações feitas contra o deputado.
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