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Epidemia de dengue e chikungunya recua em Natal

EPIDEMIA DE DENGUE E CHIKUNGUNYA RECUA EM NATAL

EPIDEMIA DE DENGUE E CHIKUNGUNYA RECUA EM NATAL

A epidemia de dengue no município de Natal acabou. A confirmação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (20) pelo secretário municipal de Saúde, Luiz Roberto Fonseca e o chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Alessandre de Medeiros, durante entrevista coletiva realizada no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em Areia Preta.

Luiz Roberto explicou que o número de casos notificados de dengue durante as últimas seis semanas está inferior a linha epidêmica e que a diminuição dos números se deve graças à atuação intensiva da SMS com ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti e ao Vigiadengue, sistema de monitoramento ativo com base nas vigilâncias epidemiológica e entomológica das doenças transmitidas por vetores.

No entanto, apesar da boa notícia, o município irá continuar as ações intensivas contra o mosquito, responsável ainda pela transmissão da febre chikungunya e do zika vírus. E que o gabinete de gerenciamento de crise de combate ao Aedes aegipty continuará com as reuniões semanais para discutir a situação epidemiológica do município e as novas estratégias de combate ao vetor.

“Sair da epidemia não significa que iremos relaxar com as ações já desenvolvidas, pelo contrário, continuaremos trabalhando para que Natal não volte a sofrer. A metodologia anterior fazia com que a epidemia se perpetuasse por mais tempo porque tratava a cidade como um todo, como se todos os bairros apresentassem o mesmo número de casos. Com o Vigiadengue, passamos a ter uma atuação mais eficaz e enérgica contra a doença”.

O chefe do CCZ, Alessandre de Medeiros, afirmou que o fato da SMS ter iniciado as ações de prevenção e combate antes do período crítico foi um dos fatores determinantes para o pequeno tempo da epidemia. E que o apoio e interação da população é essencial para o sucesso das ações, já que 85% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas. “A dengue está controlada, mas precisamos manter os cuidados necessários para manter essa situação de segurança”.

Vigiadengue

O sistema de monitoramento ativo é baseado nas vigilâncias epidemiológica e entomológica das arboviroses, com a finalidade de identificar as áreas de maior risco para a ocorrência de surtos e epidemias, além de criar categorias de risco a partir dos indicadores já usados na rotina e outros a serem desenvolvidos. O Vigiadengue também estabelece categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível de risco.

Com a nova metodologia é possível classificar semanalmente a cidade em áreas com distintos níveis de risco, orientar a intervenção de acordo com o nível de risco de cada área, considerando as intervenções mais adequadas para cada nível, além de mensurar e documentar o tempo entre a identificação do risco e o início da resposta.

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