
Mais um policial militar foi assinado, como protagonista e vítima de um cenário de violência impulsionado pela fragilidade de leis que favorecem a impunidade e que faz brotar em mentes degeneradas o sentimento de que o crime compensa.
Até o momento, a entidade que se autodenomina de Direito Humanos, sempre célere em se pronunciar quando o assunto é assegurar a inviolabilidade do direito de celerados, ainda não emitiu um único e tênue “piu” sobre o covarde assassinato do policia militar, Cabo Pessoa, alvejado ao tentar impedir um assalto em um estabelecimento comercial.
No entorno da morte do policia só ecoa o silêncio.
Nem uma palavra de indignação ou sentimento de pesar do Direitos Humanos.
O fato é que a polícia luta só, sem o apoio da sociedade, nem tampouco do Estado que ela simboliza.
O mínimo que se espera do Direito Humanos é uma Nota de Pesar, por mais simples e singela que seja.
Se fosse ao contrário – a polícia tivesse matado um bandido, certamente que já haveria estardalhaços na imprensa e nas redes sociais, condenado a ação policial sem direito a qualquer julgamento.
Uma pergunta que não quer calar.
Como ficará a situação da família do policial assassinado?
Será que vai ser indenizada pelo Estado, a exemplo do tratamento que é defendido pelos humanitários de plantão para os familiares de assassinos, assaltantes, estupradores e homicidas?
Ou será que Direitos Humanos não se aplicam a humanos direitos?

