
A enfermeira flagrada pelo marido abusando sexualmente do enteado de 15 anos na casa em que moravam em Ocala (Flórida, EUA) revelou o motivo pela qual investiu contra o menor, contou reportagem do “NY Post”.
Alexis Von Yates, de 35 anos, afirmou que só foi atrás do enteado, que teria dito aos policiais que era virgem, porque ele a lembrava do pai, Frank Yates. A enfermeira detalhou até mesmo como a genitália do adolescente se assemelhava à do pai e como isso a empolgou, de acordo com relatórios policiais.
Pelo crime, Alexis foi condenada em 16 de setembro, após acordo com a Promotoria, a dois anos de prisão, seguidos de dois anos de prisão domiciliar e 10 anos de liberdade condicional como criminosa sexual registrada. Além do tempo de prisão — em penitenciária e domiciliar — Alexis será obrigada a cumprir 200 horas de serviço comunitário e pagar multas e custas judiciais. O caso ganhou grande atenção da imprensa do país e do exterior.
A americana foi originalmente acusada de agressão sexual por uma pessoa com autoridade familiar, mas o acordo judicial reduziu a acusação para agressão lasciva e obscena contra uma criança entre 12 e 16 anos. A enfermeira havia se declarado culpada em 21 de agosto, o que abriu caminho para o acordo. A acusação original de agressão sexual, um crime de primeiro grau, prevê pena de até prisão perpétua e multa de US$ 10 mil (cerca de R$ 55 mil).
O flagrante
A investigação do caso foi iniciada após a polícia receber uma denúncia anônima em julho de 2024, poucos dias após o abuso sexual, que “incluía informações de que o pai da criança vítima havia presenciado o incidente”.
Na noite de 26 de julho de 2024, Alexis colocou seus dois filhos para dormir e depois ficou com seu enteado de 15 anos no sofá da sala. O casal teria fumado um cigarro eletrônico de THC, jogado videogame e assistido a filmes, enquanto o pai dele, o eletricista, trabalhava até tarde, de acordo com um depoimento de prisão no condado de Marion.
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