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Empresários poupam Bolsonaro de críticas durante jantar e atacam o PT: “Brasil não volta para vagabundo”

MESMO DIANTE DA CRISE ECONÔMICA E TRAGÉDIA SANITÁRIA, BOLSONARO DISSE PARA O GRUPO DE EMPRESÁRIOS COM O QUAL SE REUNIU EM UM JANTAR EM SP QUE O PAÍS ESTARIA PIOR SE O PT ESTIVESSE NO PODER, E FOI ENDOSSADO PELA CLAQUE. FOTO: REPRODUÇÃO

Durante jantar realizado em São Paulo entre Jair Bolsonaro, membros do governo e nomes do meio empresarial, na noite desta quarta-feira (7), o presidente foi poupado de críticas, mesmo diante do fato de que o país vive uma tragédia sanitária e econômica que é fruto direto da maneira como o atual governo lida com a pandemia.

Relatos de presentes dão conta que o presidente se comprometeu a acelerar a vacinação contra a Covid, mas ele seguiu pregando contra as medidas restritivas, o que teria sido endossado pelos empresários. O grupo de cerca de 20 pessoas era composto por nomes como o de David Safra, presidente do Banco Safra, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do conselho de administração do Bradesco, André Esteves, fundador do BTG Pactual, Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan), Flávio Rocha (Riachuelo) e Paulo Skaf, presidente da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), além do anfitrião do jantar, Washington Cinel, dono da empresa de segurança Gocil, entre outros.

Segundo o jornal Valor, que teve acesso a um áudio das falas feitas durante um encontro, Bolsonaro pintou um Brasil atrativo para os negócios, ignorando o fato de que o país tem apresentado sucessivos revezes nos indicadores econômicos.

“Tem de olhar o lado bom do país. Os investidores estão acreditando no Brasil. Basta olhar, hoje, o leilão dos aeroportos. Não existe terra melhor do que essa!”, afirmou.

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