O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o atual governo retirou dele veículos blindados e funcionários de sua equipe de segurança. “Eles não querem mais me prender, eles querem que eu seja executado”, afirmou durante encontro com apoiadores em Caxias do Sul (RS), na quinta-feira (25).
O advogado de ex-presidente, Fábio Wajngarten, publicou um vídeo com o discurso em sua conta pessoal no X (antigo Twitter).
“Pela presidência, eu tinha direito a dois carros blindados. Lula, pessoalmente, me tirou os dois carros blindados”, disse Bolsonaro, equivocadamente, uma vez que a lei que trata do assunto não específica a categoria dos veículos que devem ser cedidos a ex-presidentes.
De acordo com a norma, o presidente da República, terminado o seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de “quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República”.
O ex-presidente ainda afirmou que sua equipe de segurança foi reduzida deliberadamente e reclamou que um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), não conseguiu o porte de arma.
Bolsonaro ainda disse aos apoiadores que corre risco de ser executado. “Eles não querem me prender, querem que eu seja executado”, declarou.
Com informações de CNN