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Eleições legislativas elevam pressão por extensão do auxílio emergencial

CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA DEFENDEM PRORROGAÇÃO DO BENEFÍCIO E VÃO À CONTRAMÃO DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A eleição para o comando do Congresso Nacional está aumentando a pressão em cima do Ministério da Economia para a prorrogação do Auxílio Emergencial. O benefício do Governo Federal para ajudar as famílias a equilibrar as contas durante a pandemia, foi encerrado em dezembro do ano passado, no entanto, há pagamento pendentes até o fim deste mês.

Em seu discurso de lançamento de campanha, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) afirmou que não descarta tentar pedir a prorrogação do auxílio emergencial. Na coletiva, ele declarou que a pandemia não acabou, por isso é necessário a manutenção da medida.

“Precisamos buscar uma solução. Ou aumentando o Bolsa Família, ou buscando novamente o Auxílio Emergencial para os mais vulneráveis”, disse Rossi.

O adversário do emedebisda na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também defendeu a extensão do benefício em 2021, mas afirmou que a medida só será aprovada se não atingir os limites do Teto de Gastos.

No Senado, há um projeto em discussão para manter o auxílio emergencial até março deste ano. A proposta do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ainda não foi ao plenário, mas o parlamentar garante ter assinaturas necessárias para a aprovação da medida.

Embora os congressistas tenham se movimentado para conseguir a retomada dos pagamentos, o Ministério da Economia não tem demonstrado interesse de manter o auxílio. O ministro Paulo Guedes até cogitou a possibilidade de prorrogação, mas recuou afirmando que a inciativa poderá ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

iG

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