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Eduardo Bolsonaro ganha força como possível candidato da direita à Presidência em 2026

FOTO: DIVULGAÇÃO

Com as eleições presidenciais de 2026 no horizonte, cresce dentro da direita brasileira a articulação em torno de um nome capaz de suceder ou representar o ex-presidente Jair Bolsonaro — especialmente diante da possibilidade de inelegibilidade do líder do movimento. Entre os nomes mais cotados, quem vem ganhando protagonismo nos bastidores é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Filho do ex-presidente e figura de destaque no conservadorismo brasileiro, Eduardo se projeta como o nome mais fiel ao bolsonarismo original. Sua atuação recente nos Estados Unidos, onde tem feito contatos políticos e mobilizado apoio internacional, o posiciona como um dos principais rostos da nova direita global.

Atuação internacional e enfrentamento ao STF

Desde o que vem sendo chamado por seus apoiadores de um autoexílio estratégico, Eduardo tem denunciado o que vê como uma aliança autoritária entre o STF e setores da esquerda brasileira. Em suas falas e aparições nos EUA, ele tem concentrado críticas especialmente no ministro Alexandre de Moraes, considerado por muitos como o principal fiador da ofensiva institucional contra o bolsonarismo.

Eduardo tem buscado apoio no exterior para denunciar perseguições políticas no Brasil. Entre seus contatos estão parlamentares conservadores, líderes religiosos e até figuras da Casa Branca. Seu alinhamento com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fortalece sua imagem internacional como uma liderança conservadora sólida e combativa.

Apesar da crescente influência, o STF já abriu um processo contra Eduardo, o que pode levar à tentativa de impedir sua candidatura em 2026. Ainda assim, sua base de apoio interpreta essa ofensiva judicial como uma tentativa de silenciar vozes dissidentes e interferir no processo democrático.

Trajetória de serviço público e política

Eduardo Bolsonaro é escrivão da Polícia Federal, aprovado por concurso público, e tem formação em Direito. Em 2014, iniciou sua carreira política sendo eleito deputado federal por São Paulo. Ganhou notoriedade nacional ao conquistar, em 2018, a maior votação da história da Câmara dos Deputados até então, com mais de 1,8 milhão de votos.

Na Câmara, destacou-se como defensor da segurança pública, da liberdade de expressão e do fortalecimento das relações com países conservadores como Estados Unidos e Israel. Foi também um dos idealizadores do partido “Aliança pelo Brasil”, tentativa de estruturar uma legenda com identidade puramente bolsonarista.

A disputa interna na direita

Caso Jair Bolsonaro seja impedido de disputar as eleições, outros nomes despontam como possíveis herdeiros políticos: Michelle Bolsonaro, com forte apelo no eleitorado evangélico; Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, visto como um nome conciliador e mais aceitável para o Supremo; além de Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado, que orbitam os bastidores com menor intensidade.

No entanto, Eduardo é amplamente considerado como o mais autêntico representante do bolsonarismo raiz, com forte aceitação da base fiel e uma postura combativa que reflete o estilo do pai.

Trumpismo tropical e apoio internacional

A afinidade de Eduardo Bolsonaro com o presidente Donald Trump não é apenas ideológica, mas também operacional. Os dois já estiveram juntos em eventos conservadores e compartilham pautas como o combate ao globalismo, a defesa das liberdades individuais e o enfrentamento às elites burocráticas.

Caso consiga viabilizar sua candidatura, Eduardo poderá contar com o apoio explícito da Casa Branca, algo inédito na história recente do Brasil e que pode representar um divisor de águas na política externa do país.

Conclusão: Eduardo Bolsonaro se firma como o nome mais forte da nova geração da direita brasileira. Com carreira no serviço público, histórico político consolidado e projeção internacional, ele surge como um candidato competitivo, combativo e conectado com os valores conservadores globais. Apesar dos obstáculos jurídicos, sua ascensão parece inevitável — e sua candidatura, caso confirmada, promete acirrar os ânimos e energizar a base bolsonarista em 2026.

Diário do Brasil Notícias

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