O jato executivo Bombardier Global 6000, um dos maiores aviões particulares do mundo comprado há três semanas pelo dono da rede Havan, Luciano Hang, segue parado no hangar no aeroporto de Navegantes. Foi deslocado de Porto Alegre, onde havia chegado para o terminal mais próximo da base do empresário, que é em Brusque (SC), mas não consegue sair de lá. Conforme Hang relatou à coluna, falta um detalhe final para que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) conceda a autorização para que a aeronave possa ser movimentada.
– Estou com o avião parado há três semanas e não consigo usar por causa da burocracia. O Brasil é um país muito hostil para o investimento. Parece que tudo o que pode ser feito para atrapalhar os negócios acontece – reclamou.
A intenção de Hang é usar a aeronave, avaliada em R$ 250 milhões, dos quais 10% só em impostos, para acelerar seu processo de abertura de lojas pelo país. O empresário visita pessoalmente todos os pontos antes de confirmar uma unidade da rede, e faz questão de enxergar a localização de cima. No Rio Grande do Sul, seu plano segue sendo de abrir 10 megalojas até o final do ano.
Zero Hora