Após a deflagração da Operação For All, em outubro de 2016, os sócios da A3 Entretenimento – empresa que administra os negócios Aviões do Forró Gravações e Edições Musicais Ltda – foram obrigados pela Receita Federal a pagar, inicialmente, R$ 14.018.820,65 de impostos sonegados durante anos.
Até agora, Isaías Duarte, Carlinhos Aristides, Xand Avião e Cláudio Melo (ex-sócio) pagaram R$ 2.111.184,92. Segundo escreveram os advogados da banda Aviões do Forró na contestação judicial, parte dessa obrigação, mais precisamente 25%, compete à Solange Almeida que ainda fazia parte da sociedade na época da batida do fisco e da Polícia Federal nas empresas ligadas à banda Aviões do Forró.
“Frise-se, mais, que a sociedade se encontra, ainda, em processo de fiscalização por parte da Receita Federal, pendente de autuação, independentemente da consolidação do refinanciamento fiscal, estando sujeito a resultados tributários ainda mais impactantes”, relataram os advogados Carlos Efrem, Rubens Martins e Davi Aragão na ação que está tramitando na 3ª Vara Cível de Fortaleza.
Segundo os advogados, o processo de Haveres (divisão de patrimônio) deve levar em conta também as obrigações tributárias de cada. Na ação judicial, Isaías CD contesta a afirmação da ex-sócia de que receberia desproporcional às suas cotas (25%). Somente entre os anos de 2012 a 2017, a então vocalista da banda teria recebido R$ R$ 10.012.856,86. (DT/WF).
O Povo