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Diretora do serviço secreto dos EUA pede demissão após falhas no atentado contra Trump

FOTO: REPRODUÇÃO

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, pediu demissão nesta terça-feira (23) após falhas de segurança que permitiram o atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Ela estava sob pressão de deputados republicanos para que renunciasse ao cargo.

A renúncia é uma queda rápida para Cheatle, funcionária veterana e responsável pela segurança de Dick Cheney e Joe Biden durante os respectivos mandatos de ex-presidente. Depois do atentado sofrido por Trump no dia 13, Cheatle passou a receber críticas de republicanos e recebeu apoio público do governo Biden.

Nos dias seguintes ao atentado, no entanto, as falhas de segurança em torno do atentado se tornaram mais evidentes e as críticas passaram a ser mais duras, o que a deixou em uma posição mais frágil.

Biden fez grandes elogios à diretora quando a nomeou para o cargo em agosto de 2022. O presidente disse na época que sua família “passou a confiar em seu julgamento e conselho” e que ela tinha “total confiança”. Ela foi funcionária do serviço secreto por quase três décadas.

O atentado contra o Donald Trump no dia 13, no entanto, mudou a situação de Cheatle. Embora o ex-presidente tenha sobrevivido após ser ferido na orelha, um ex-chefe de bombeiros que estava no comício foi morto e outras duas pessoas ficaram feridas.

Nesta segunda-feira (22), Kimberly Cheatle foi à Comissão de Supervisão da Câmara dos EUA para prestar esclarecimentos sobre o atentado perante os deputados. Em um momento, a deputada republicana Majorie Taylor, da Geórgia, solicitou um cronograma de trabalho a partir do tiroteio. “Tenho um cronograma que não tem detalhes específicos”, respondeu a diretora.

Ao final da audiência, deputados de ambos os partidos pediram a sua renúncia, incluindo o deputado Jamie Raskin, democrata de Maryland, membro mais graduado da comissão. “A diretora perdeu a confiança do Congresso, em um momento muito urgente e delicado na história do país”, disse Raskin.

Com informações do Estadão

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