A diplomata brasileira Cynthia Altoé Vargas Bugané, de 53 anos, foi encontrada morta em uma calçada no último sábado, 27, na cidade de Chicago. A ministra exercia a função de cônsul-geral adjunto no Consulado-Geral do Brasil em Chicago.
Segundo os oficiais que responderam ao chamado de emergência por volta das 9h30 da manhã na North Wabash Avenue, Cynthia Altoe Vargas Bugané já não estava com sinais vitais quando eles chegaram, confirmaram a polícia de Chicago e o departamento legista do condado de Cook.
Os paramédicos a declararam morta no local. Segundo o jornal Chicago Sun Times, a diplomata morava a poucos quarteirões de distância de onde foi encontrada. Uma autópsia conduzida horas depois pelo gabinete do médico legista determinou a morte dela como suicídio devido a uma queda de altura.
No entanto, detetives da Área Central de Chicago ainda estão conduzindo uma investigação sobre a morte, segundo a polícia.
No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a morte em nota:
“O MRE informa, com grande pesar, o falecimento da diplomata ocorrido ontem na cidade de Chicago. A ministra exercia a função de cônsul-geral adjunto no Consulado-Geral do Brasil em Chicago. Aos familiares e aos amigos da diplomata o Ministro Ernesto Araújo e sua esposa Maria Eduarda, em nome de toda a Casa, estendem suas profundas condolências e solidariedade”, informou o MRE.
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, Cynthia passou por outros países como representante do governo brasileiro antes de morar nos EUA. Segundo o Itamaraty, a diplomata já trabalhou como chefe da Divisão Japão e Península coreana, além da Itália.
Gazeta News