A ex-presidente Dilma Rousseff está prestes a ser reconduzida ao cargo de presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição vinculada ao Brics. A decisão foi influenciada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que decidiu abrir mão de sua prerrogativa de indicar o novo líder do banco em favor de Dilma. O Brasil ocupa a presidência do NDB, que tem sede em Xangai, até julho de 2025. A nomeação de Dilma para o NDB ocorreu em fevereiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a escolheu para substituir Marcos Troyjo. O NDB adota um sistema de presidência rotativa, com mandatos de cinco anos. Informações de pessoas próximas à ex-presidente indicam que ela tem demonstrado interesse em retornar ao Brasil, onde reside sua família.
Recentemente, Dilma e Putin se encontraram durante a cúpula do Brics, reforçando laços entre os países. Além da Rússia, a ex-presidente também mantém uma relação positiva com a China. Em setembro, ela foi agraciada com uma importante honraria pelo governo chinês, recebendo a distinção diretamente do presidente Xi Jinping, que a descreveu como “uma honra extraordinária”.
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