Na sexta-feira, dia em que a suspensão foi divulgada, o presidente acumulava 1,086 milhão de pessoas seguindo o grupo dele no aplicativo, que é amplamente usado por bolsonaristas. Hoje, às 17h50, o chefe do Executivo havia ultrapassado 1,241 milhão.
A migração da política para o Telegram aconteceu depois que o movimento de direita para boicote do Facebook, Instagram e Twitter começou a circular. As redes vêm marcando ou suspendendo mensagens negacionistas durante a pandemia de COVID-19, apagando fake news e alertando sobre discursos extremistas.
Bolsonaro foi um dos políticos pioneiros a criar um canal de notícias no Telegram.
A ida dos políticos para o aplicativo aconteceu depois que o Twitter apagou a conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A ação foi feita quando ele usou a rede social para incitar a invasão ao Capitólio, sede do Legislativo norte-americano.
O Whatsapp, que durante as eleições foi usado como trunfo para a campanha de Bolsonaro, é administrado por Mark Zuckerberg, mesmo “dono” do Facebook e Instagram.
Com a entrada dos nomes da direita no aplicativo, os outros políticos também adotaram a plataforma.
Diário de Pernambuco