O Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, tinha os corredores completamente vazios, sem nenhum paciente em maca. A cena contrasta com o cenário encontrado durante todo o ano passado, quando o hospital chegou a superar por quatro semanas o total de macas do Walfredo Gurgel.
A explicação é o fechamento do setor de reanimação e do de ortopedia. Todos os servidores do município de Parnamirim que prestavam atendimento no hospital também não estão mais lá.
“Não dá pra comemorar um corredor vazio se o serviço é fechado. Os pacientes foram mandados para onde? Pra sofrer em casa?”, questiona Breno Abbott, diretor do Sindsaúde-RN.