O delegado responsável pela investigação do homicídio da estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, Rodolfo Santa Cruz, afirmou,que a polícia não descarta a hipótese da vítima ter sofrido violência sexual. “O laudo pericial contradiz toda versão que o suspeito apresentou desde o local do crime até o interrogatório e não descartamos a possibilidade de ter havido violência sexual”, disse.
De acordo com o delegado, a vítima pode ter sofrido esganaduras após recusar manter relações sexuais com o acusado.
A audiência de custódia do empresário Johannes Dudeck, de 34 anos, converteu a prisão em flagrante em preventiva e ele continua recolhido na carceragem da Polícia Civil, à espera de transferência para o presídio. Como ele tem ensino superior, ficará em cela especial. “Ele já teria agredido outras mulheres, em uma delegacia da Mulher conta pelo menos dois registros de ocorrência. Num deles, vai além da agressão a ex-namorada: em 2020, ele chegou a detonar um artefato explosivo sob o capô do carro do irmão da ex-namorada.
A confirmação se houve ou não violência sexual sairá assim que o laudo for concluído, completou o delegado.
Mais sobre o caso
O empresário suspeito de matar a estudante de medicina Mariana Thomaz de Oliveira, em João Pessoa, foi transferido para a Penitenciária Especial no bairro Valentina Figueiredo. A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante.
O suspeito da morte da estudante de medicina Mariana Thomáz tem cerca de 20 registros na Polícia Civil, entre eles, violência doméstica, ameaça e lesão corporal.
A jovem encontrada sem vida, com sinais de estrangulamento, no último sábado (12), estava em um apartamento do bairro Cabo Branco, em João Pessoa.
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