O ex-ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli voltou a atualizar seu currículo Lattes, desta vez para incluir a breve passagem no comando do ministério, de 25 a 30 de junho. Ele já tinha alterado o currículo duas vezes nos últimos dias por causa de informações incorretas que vieram à tona.
Após uma série de inconsistências, Decotelli foi demitido do MEC, antes de tomar posse. Seu nome chegou a ser publicado no Diário Oficial. Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro escolheu o atual secretário de Educação do Paraná, Renato Feder , para comandar o Ministério.
A gota d’água foi uma nota divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em que a instituição negou que Decotelli tivesse sido professor efetivo ou pesquisador das escolas. Segundo a fundação, ele atuou como professor colaborador “apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos”.
Decotelli, por sua vez, acusou a FGV de ter mentido em nota oficial e refutou as suspeitas de plágio em seu trabalho acadêmico de mestrado.
iG