Para agregar e ampliar o potencial turístico da cidade entrou na pauta de discussão a identificação de um local para que Natal possa receber a sua primeira marina. Nessa quarta-feira (20), a secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo coordenou uma reunião para avaliar a documentação e direcionar os estudos para uma área que tenha viabilidade técnica, econômica e ambiental para construção desse equipamento náutico. Participaram da reunião, representantes do Ministério do Turismo (MTUR), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/RN) e do LabTrans de Santa Catarina/SC, além dos titulares da Semurb e da secretaria de Turismo de Natal.
Para o secretário da Semurb, esse momento é um desdobramento das reuniões que aconteceram no Ministério do Turismo, que incentiva a exploração do turismo náutico pelas capitais brasileiras. Na tarde de terça-feira, 19, foi realizada uma visita técnica com representantes do MTUR e da Universidade de Santa Catarina (UFSC), entidade que compõe a equipe técnica do ministério para apontar a melhor área de viabilidade técnica, econômica e ambiental e que poderá elaborar os projetos.
“Visitamos quatro áreas que vai da Via Costeira a Redinha. Vamos analisar os documentos, os estudos de viabilidade e após a elaboração dos projetos, partiremos para uma nova fase que será a de atrair investidores para uma parceria público/privada para instalação da nossa primeira marina”, disse Mesquita.
O secretário de Turismo de Natal (Setur), Fernando Fernandes afirmou que finalmente Natal vai explorar o turismo náutico. Uma atividade que vai trazer uma nova modalidade, além do turismo sol e mar e realizar o sonho dos que fazem turismo na cidade.
“Vendemos sempre sol e mar, mas nos temos um potencial muito grande que é a atração de barcos, veleiros, ou seja, de embarcações, que possam usar o ponto estratégico que é Natal, que devido a sua posição geográfica, as correntes marítimas chegam no Brasil por Natal e abrem norte/sul e com isso temos um fluxo muito grande de embarcações na nossa costa”, ressalta ele.