O termo “cuscuz clã”, trocadilho com o grupo supremacista branco Ku Klux Klan (KKK), começou a ser usado como lema bolsonarista pelas redes desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o palanque de Jair Bolsonaro (PL) se assemelhava a uma reunião da KKK.
Reuniões entre os apoiadores do atual presidente são promovidas com a nomenclatura, e até mesmo a campanha do deputado bolsonarista General Girão (PL) usou o termo para promover um evento com Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em Natal (RN).
A propaganda de Girão foi alvo de críticas, inclusive, da associação Judeus Pela Democracia. “Deboche da dor alheia é uma das táticas mais abjetas do fascismo”. Veja:
Deboche da dor alheia é uma das táticas mais abjetas do fascismo.
— Judeus pela Democracia – Oficial (@jpdoficial1) September 16, 2022
O bolsonarismo debocha, tripudia do sofrimento do oprimido. Debocha da violência contra a mulher, da covid, do massacre contra populações minoritárias do presente e do passado.
São pequenos, nojentos, desumanos. pic.twitter.com/jadebRpaKH
Em Blumenau (SC), um grupo de bolsonaristas escreveu em um outdoor uma mensagem de apoio a Bolsonaro com a piada “sou da cuscuz clã”. Nas redes, diversos apoiadores do presidente divulgam camisetas com estampas que remetem aos termos, e usaram as palavras como nome de usuário.
Metrópoles