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Criminosos queriam sequestrar Moro para resgatar Marcola e fazer vingança por mudança em presídios, aponta investigação

FOTO: DIVULGAÇÃO

Desmontado nesta quarta-feira (22) em uma operação da Polícia Federal, o plano criminoso para matar e sequestrar autoridades, entre elas o atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR), era uma retaliação por mudanças feitas no regime de visitas em presídios quando Moro era ministro da Justiça e Segurança Pública.

Segundo as investigações, criminosos trabalhavam com a ideia de sequestrar o senador como forma de negociar a liberação de Marcola, apontado como líder da facção criminosa PCC. Ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba, segundo agentes.

Quando era ministro, Moro determinou a transferência de Marcola e outros integrantes da facção para presídios de segurança máxima. À época, o senador defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de enfraquecê-las.

De acordo com a PF, os alvos da operação desta quarta-feira alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, apontam os investigadores.

Nas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação e confirmou que as vítimas seriam um senador e um promotor de Justiça. “Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha”, afirmou.

De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi, um comandante de Polícia Militar também era alvo dos atentados. “Era um ataque nacional”, disse Dino.

Até por volta de 9h40, nove pessoas haviam sido presas.

Portal 98 FM

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