A ideia do governo de recriar um imposto sobre transações financeiras nos moldes da extinta CPMF divide os partidos. O Congresso em Foco consultou líderes e presidentes partidários e PSDB, PSB e DEM disseram que vão trabalhar contra a iniciativa. PT e PSL se mostraram favoráveis a apoiar a ideia.
A ideia não tem consenso no Congresso e em um primeiro momento o governo concentra as discussões sobre a unificação de impostos sobre consumo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que vai entregar pessoalmente ao Congresso na próxima semana as primeiras sugestões do governo sobre a reforma tributária.
Ainda não está definida a alíquota do tributo porque o governo trabalha com o cenário de uma desoneração na folha de pagamento, ou seja, retirada de impostos cobrados sobre os empresários no pagamento de funcionários para bancar benefícios sociais, tanto parcial quanto total. O defendido inicialmente é que o tributo fique entre 0,2% e 0,4%.
Alguns deputados do PP, Republicanos e Solidariedade defendem o novo tributo, mas os partidos não definiram posição unificada sobre o tema.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que a legenda vai trabalhar contra. “É uma perversidade com a população mais pobre do país. Nós votaremos contra”.
Congresso em Foco