Com baixa procura e com campanha de vacinação em segundo plano pelo Ministério da Saúde, o imunizante conhecido como Coronavac encalhou no estoque gerou desperdício de ao menos R$260 milhões.
O ministério comandado por Nísia Trindade dispensou proteção contratual que obrigava o Instituto Butantam a substituir lotes com validade inferior ao prazo definido em contrato. As informações foram reveladas pelo jornal Folha de São Paulo e obtidas via Lei de Acesso à Informação.
O jornal destaca que a conta do prejuízo é conservadora, já que o “vacinômetro” mostra aplicação de apenas 260 mil unidades, ou seja, mais de 97% da compra pode ter sido desperdiçada.
O Ministério da Saúde não respondeu ao pedido de explicação sobre o motivo de ter mantido a compra da vacina que, por não estar mais atualizada, já estava em desuso no SUS, além de não confirmar quantas doses foram perdidas e quantas seguem no estoque.
Diário do Poder