Depois dos 50 anos de idade, muita gente acredita que “já passou o tempo” de curtir algumas coisas da vida, como paquera e encontros casuais. Mas, principalmente nos dias de hoje, está mais que provado que isso não é verdade.
Na mesma medida em que os acessos, cadastros e trocas de mensagens em aplicativos de relacionamento aumentaram desde 2020, a presença dos “prateados” – como é chamada a geração a partir dos 50 – neles também é mais frequente.
Existe, inclusive, uma plataforma especializada neste público. De acordo com um levantamento da consultora de marketing Layla Vallias, houve um aumento de 17% nos cadastros no app Coroa Metade entre abril e outubro de 2020 em comparação aos seis meses anteriores à pandemia.
“A presença digital dos maduros não me espanta! Para eles, a internet é uma janela para o mundo, representa um movimento no momento em que a pessoa começa a trabalhar menos e ficar mais em casa. Relacionar-se com o outro, na forma de amizade ou amor, é fundamental para que mantenham a qualidade de vida”, explica a especialista, que é co-fundadora da Hype50+ e coordenou a pesquisa Tsunami 60+.
Metrópoles