O Projeto de Relatório sobre Crime Organizado e Corrupção (OCCRP, na sigla em inglês) elegeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “Personalidade do Ano em Crime Organizado e Corrupção”. Segundo o texto de divulgação, o chefe do Executivo brasileiro foi escolhido “por seu papel na promoção do crime organizado e da corrupção”.
O projeto lembra que Bolsonaro foi eleito após o escândalo Lava Jato e se vendeu como candidato anticorrupção. Apesar disso, o grupo afirma que ele se cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de Justiça e travou uma guerra destrutiva contra a região amazônica.
Bolsonaro venceu outros dois líderes: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Turquia, Recep Erdogan. O oligarca ucraniano Ihor Kolomoisky completou a lista de finalistas.
O OCCRP chamou atenção para acusações de envolvimento de Bolsonaro com o crime de “rachadinha”, no qual o parlamentar recolhe salários de funcionários do gabinete. “Mas os juízes o escolheram por causa de sua hipocrisia — ele assumiu o poder com a promessa de lutar contra a corrupção, mas não apenas se cercou de pessoas corruptas, como também acusou injustamente outros de corrupção”, diz o texto.
Metrópoles
1 Comentário
Para quem se orgulha de ter acabado com a Lava Jato porque “não existe mais corrupção no governo”… Nada mal.