Diante do crescimento do uso da inteligência artificial e da necessidade de um quadro técnico que saiba lidar com os avanços das redes sociais e da relação delas com as empresas de telecomunicação, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera do quadro de seus novos concursados capacitação diversa da que vinha sendo cobrada anteriormente.
A agência abriu concurso para 50 vagas, com provas previstas para maio deste ano, justamente para reforçar o time com esse perfil.
No total, o certame tem as 50 vagas destinadas para especialista em regulação de serviços públicos de telecomunicações, com remuneração inicial de até R$ 16.413,35. E, mesmo com déficit histórico no quadro da empresa, esses serão um reforço nesse trabalho.
E as convocações devem ser rápidas, conforme garantiu o presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, ao Metrópoles. “O perfil do concurso atual foge um pouco ao perfil tradicional dos concursos anteriores da Anatel. A gente está saindo daquele tradicional de legislação específica, economia e engenharia, e indo para habilidades mais amplas, como as de democracia, de redes sociais e de plataformas digitais de inteligência artificial”, detalhou.
Segundo Baigorri, a intenção do concurso é contratar especialistas que saibam lidar com questões de inteligência, inteligência artificial, plataformas, desinformação e fake news. “Estamos, justamente, preparando o nosso quadro técnico para esses desafios”, revelou.
Metrópoles