“Pediu, tá pedido, só não pode ficar arrependido“. A frase se tornou famosa com a personagem “Efigênia, a Genia Estagiária“, vivida pela atriz Daniele Valente, no humorístico da Globo “Zorra Total“. Na atuação, a genia vivida pela atriz, só podia realizar um único desejo, “que melhor que é melhor do que nenhum”, dizia o jingle de abertura do quadro. O problema de Efigênia, é que ela nunca conseguia acertar os desejos pedidos.
Pois é…
O povo pediu, chamou de MITO, foram às ruas, fizeram caminhadas e comemoraram a vitória de Bolsonaro nas urnas em 2018, nem um ano se passou e já estão arrependidos?
“Acabou o amor, Bolsonaro traidor”, gritavam os arrependidos durante protesto realizado nesse domingo, 27, em Brasília.
À favor da família e do tradicionalismo
Os eleitores vibraram com o candidato que esbravejou o valor tradicionalista. O candidato que pregava sobre o amor entre as famílias e, que estas, pelo menos enquanto ele fosse o gestor da nação, seguiria os costumes tradicionais e a “galera foi à loucura”. Pediram Escolas Militares, e lá o presidente luta por elas, serão, 54 até o próximo ano. Pediram armas, e Bolsonaro não cansa de tentar aprovar decretos à favor delas.
O voto foi quase um juramento de amor eterno e, de repente, O AMOR ACABOU?
Se não nos falha a memória, foram os eleitores quem prometeram amá-lo. Ele, por sua vez, desejou o “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
Bom, como diria a genia estagiária, “Pediu tá pedido, só não pode ficar arrependido”.