Uma Comitiva composta pelo diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, Leon Aguiar, deputado federal Benes Leocádio, secretário estadual de agricultura, Guilherme Saldanha, prefeitos Babá Pereira, de São Tomé, Marcão de Lajes, e Clécio Azevedo de Bom Jesus, além do secretário de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo do Amarante, Vagner Araújo estiveram esta semana na cidade Araraquara, estado de São Paulo, para conhecer o funcionamento de equipamento que usa tecnologia de pirólise para transformar lixo em óleo combustível entre outros subprodutos.
A comitiva viajou a convite da empresa CASE Consultoria, franqueada para o RN da Biogeoenergy, esta última desenvolveu a tecnologia em parceria com instituições universitárias e de pesquisa e pretende aplicá-la nos municípios em todo o país sem custo adicional para as prefeituras além do que já é gasto com a destinação final do lixo.
O grupo coordenado por Henderson Abreu, diretor da CASE, participou de programação com palestras de especialistas e visita in loco para acompanhar o funcionamento do equipamento de pirólise, o que impressionou prefeitos e técnicos de vários estados que também acompanharam a visita.
Um dos palestrantes, Paulo Celso dos Reis, professor da universidade de Brasília e ex-dirigente da empresa de limpeza pública do Distrito Federal, destacou que em matéria de tratamento de resíduos sólidos, o Brasil ainda está no século passado. ”Os países desenvolvidos como Austrália e Alemanha já deixaram de enterrar lixo, praticamente eliminando a solução dos aterros sanitários, há muito tempo. Metade do lixo desses países é reciclada e a outra metade, transformada em energia” disse. Reis apresentou dados que mostra que, no Brasil, apenas 2% do lixo tem destinação considerada ideal, como a reciclagem. O restante (98%) vai para aterros ou, pior, são deixados ao relento.
A Lei federal nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) obriga a todos os municípios a darem destino e tratamento adequado ao lixo, algo de difícil execução para as prefeituras devido aos custos elevados e as dificuldades operacionais devido a fatores culturais da população. “Acho que estamos assistindo aqui o nascedouro de uma solução arrojada que pode mudar o rumo dessa história. Uma solução que se paga. Que é viável ambiental, social e economicamente” ressaltou o deputado Benes.
Maiores detalhes sobre a solução de pirólise para tratamento de resíduos sólidos da Biogeoenergy podem ser encontrados no site www.Biogeoenergy.com.br