Está acontecendo no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Lagoa Nova, o julgamento dos acusados da morte do militar aposentado Roberto Antônio Perdiza (71), da Força Aérea Brasileira (FAB). Sentaram no banco dos réus Jeruza Linda dos Santos conhecida como Gabriela, José Rodriguez da Silva e Washington da Silva. Os três são acusados de terem participado da morte do militar da Aeronáutica. O homem foi morto com um tiro na madrugada do dia 31 de agosto de 2022 em Natal.
Durante quatro meses, uma garota de programa, identificada como Jerusa, teria assumido a identidade da vítima, ao se passar por ela em mensagens enviadas a parentes e amigos da vítima, como forma de acobertar o crime. O corpo da vítima só foi encontrado no dia 03 de novembro de 2022 em um terreno baldio no bairro Mangabeira em Macaiba, região metropolitana de Natal. A vítima teve os pés e mãos decepados e conforme consta no processo, os acusados jogaram cal no corpo do idoso para acelerar a decomposição.
De acordo com os autos, Jeruza era namorada da vítima. Ele morava em um condomínio em Ponta Negra, na zona Sul de Natal. Ao longo da investigação a polícia civil chegou a conclusão que a morte ocorreu porque a garota de programa queria vender o apartamento do militar e ficar com o dinheiro. Ela elaborou um plano para mata-lo e teria contratado um matador de aluguel, identificado pela Polícia Civil como José Rodrigues. O assassino teria se passado por motorista de aluguel e pego o casal na saída de um motel.
O imóvel avaliado em R$ 250 mil reais estava à venda por 150. Jeruza não conseguiu concluir a venda por causa da suspeita da família da vítima e das investigações da Polícia Civil.
Os réus estão sendo acusados de latrocínio. Durante quatro meses, Jerusa se passou pelo militar aposentado enviando imagens e mensagens para a família da vítima, inclusive fotos na piscina do condomínio onde ele morava. A garota de programa estava retirando dinheiro da conta de Roberto Perdiza.
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