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Com casas de swing fechadas, suruba rola solta no Parque da Cidade

ENCONTROS MARCADOS EM GRUPOS FECHADOS DE WHATSAPP DRIBLAM O LOCKDOWN E SÃO MOVIDOS PELA ADRENALINA DO SEXO EXPLÍCITO EM ÁREAS PÚBLICAS. FOTO: REPRODUÇÃO

O flerte com o perigo, a adrenalina e o sexo sem compromisso com desconhecidos incendeiam as noites no Parque da Cidade. O lockdown imposto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) não impediu que casais adeptos do swing transformassem estacionamentos, áreas com churrasqueiras e até bancos de concreto em motéis ao ar livre, onde o sexo é rápido, sem palavras e, algumas vezes, violento.

Já que a pandemia provocou o fechamento temporário das casas especializadas em receber e promover festas para homens e mulheres que circulam no meio liberal, os aficionados por troca de casais buscaram outras alternativas para manter o fetiche a todo vapor. Os encontros são organizados em grupos fechados de WhatsApp, com reuniões fortuitas e decididas em poucas horas. Os amantes do swing escolhem pontos específicos para movimentar as surubas noturnas.

Um deles é o Estacionamento 8, onde as vagas delimitadas são ocupadas por veículos com casais dentro. Muitos participantes abrem as portas dos carros, ligam os faróis e se aproximam para “analisar” se há interesse em realizar a troca. Geralmente, os encontros ocorrem depois das 20h. O sexo começa ali, com as mulheres se escorando nas portas, deitando parcialmente nos bancos dianteiros ou até no meio da vegetação.

Metrópoles

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