Pagamos R$ 39 mil para que um segurança acompanhasse Dias Toffoli em uma viagem ao Reino Unido, cuja agenda é desconhecida, exceto pelo comparecimento à final da Liga dos Campeões. Até agora, em 2024, já foram gastos R$ 170 mil com diárias desse tipo. Segundo Wálter Maierovitch, o magistrado flerta com o impeachment.
As viagens frequentemente envolvem participação em eventos que facilitam a articulação de interesses políticos e econômicos, incluindo mimos de empresários e advogados interessados na Justiça. E, em nome da justiça, digamos que Toffoli não é o único ministro cosmopolita. Leonardo Sakamoto, ressalvando a importância do STF na manutenção da democracia, lamenta que casos como este coloquem “o STF como agência de viagem para eventos de lobby e turismo”.
Josias de Souza compara as viagens do ministro com a qualidade de seus despachos recentes e conclui: “Pode ser mais vantajoso para o país que o Supremo pague as despesas de viagens internacionais e nacionais de Toffoli, desde que o magistrado seja dispensado de tomar decisões judiciais”.
Com informações UOL