Uma promoção de um restaurante de comida japonesa em Santos (SP) gerou repercussão nas redes sociais nessa terça-feira (28). O restaurante Litóra 013 anunciou que faria uma oferta para casais, desde que fossem formados por um homem e uma mulher, dando a entender que casais homoafetivos teriam de pagar o valor cheio do ‘festival’.
O cliente Bruno Possidonio, de 30 anos, foi um dos que se sentiram prejudicados pela ação do estabelecimento. Casado, ele decidiu ligar para o restaurante a m de confirmar se a promoção não valeria caso fosse ao local com seu marido.
“Estávamos procurando um lugar para comer comida japonesa, e como lá é perto de casa, fui ver o Instagram deles. Vi um post dizendo que o festival seria só para casais formados por um homem e uma mulher, e liguei indagando”,
“Eles responderam que a gente teria que pagar o preço cheio, e não entraríamos na promoção para casais, porque casal é só um homem e uma mulher, segundo a atendente”, conta Possidonio.
Foi então que o cabeleireiro resolveu publicar um texto em suas redes sociais relatando sua indignação com o ocorrido. “Houve vários relatos como o meu, mas as pessoas deixaram passar. Eu liguei antes para confirmar aquela aberração, e agora entrarei com uma ação judicial. Sofri assédio moral”, conta
O restaurante Litóra 013 se posicionou sobre o caso armando que reconhece que a publicação foi um ato equivocado, e lamentou o ocorrido.
“A promoção foi feita com valores distintos entre homens e mulheres por conta do consumo de cada parte. Comercialmente, conforme os históricos da casa, em festivais japoneses o homem geralmente consome mais alimento do que as mulheres, por isso o valor é diferenciado. Portanto, quando colocamos um valor por duas pessoas (um homem e uma mulher), o consumo de um acaba sendo compensado pelo do outro”.
Questionado sobre se houve um pedido formal de desculpas aos envolvidos, o restaurante informou que a ligação caiu durante a conversa com o cliente Bruno. “Há uma semana instalamos o novo telefone na hamburgueria ao lado, que é o mesmo do restaurante japonês. Quando a atendente viu que era uma pergunta sobre o restaurante, transferiu para o outro caixa e, devido à distância do telefone, a ligação deve ter caído.
Nossos funcionários não tiveram a intenção de não responder e também são instruídos a atenderem todos os clientes que estejam no estabelecimento. Sentimos muito com o erro e desrespeito que cometemos com o Sr. Bruno e seu marido, Sr. Joseano. Assim que ficaram sabendo do ocorrido, os proprietários do estabelecimento tentaram entrar em contato com os mesmos via telefone, mas o Sr. Bruno se negou a conversar”.
De acordo com o estabelecimento, de agora em diante, o preço do festival será único.
A Tribuna
1 Comentário
Muita frescura. Marido tinha MAMÃE. O resto é gambiarra