O Nobel de Medicina de 2020 vai para o americano Harvey Alter, dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH), o britânico Michael Houghton, da Universidade de Alberta, e o também americano Charles Rice, da Universidade Rockefeller, pela descoberta do vírus da hepatite C.
Gunilla Karlsson-Hedestam, membro do Comitê do Nobel, lembrou que há, anualmente 70 milhões de novos casos de hepatites, com 400 mil mortes no mesmo período.
A inflamação do fígado (hepatite) pode acontecer por causa de pelo menos três tipos de vírus, A, B ou C. Em 1976, Baruch S. Blumberg recebeu o mesmo prêmio pela descoberta do vírus da hepatite B. A descoberta de fato aconteceu nos anos 60.
Tanto a hepatite B quanto a C, transmitidas pelo sangue, podem levar décadas para se estabelecer, causando, em última instância, cirrose e câncer de fígado.
Folha de S.Paulo