A queda de um caça F5 na Grande Natal, nesta terça (22), em que o piloto não morreu porque conseguiu ejetar com sucesso, acendeu o alerta importante sobre a frota obsoleta de caças da Força Aérea Brasileira (FAB).
Principalmente com a declaração do ex-comandante da Aeronáutica, hoje na reserva, tenente-brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.
Explicou que os caças F5 da FAB foram fabricados há nada menos que 52 anos. Atenta para a urgência diante dos “recorrentes cortes orçamentários” para que “não continuem impedindo a substituição da frota de F-5M por aeronaves mais modernas, como os F-39E/F Gripen”.
Enquanto os caças da FAB padecem, o presidente Lula da Silva (PT), após problemas com o Aerolula no voo de retorno do México, disse na sexta-feira (11) que o governo brasileiro vai comprar um novo avião para a Presidência da República e aeronaves para seus ministros viajarem pelo País, em entrevista à rádio O Povo/CBN de Fortaleza.
Poetizou: “Vamos comprar um avião para o presidente da República. A ignorância não pode prevalecer. Um avião para o presidente da República não é para o Lula, FHC, Bolsonaro. É um avião para a instituição Presidência da República. Vamos comprar e alguns outros aviões, porque é preciso os ministros viajarem. A gente não governa o Brasil com ministros coçando lá em Brasília”.
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